O estudo feito na Universidade de Colorado em Boulder, e publicado na revista PNAS coletou as bactérias das mãos e coletou DNA delas, de uma maneira que pelas diferenças nas sequencias puderam identificar as espécies presentes.
Os números da pesquisa são impressionantes:
- Em 102 mãos (duas por pessoa), foram achadas 4700 espécies diferentes de bactéria. E dessas, só cinco espécies eram compartilhadas pelos 51 participantes.
- As mãos direita e esquerda de um mesmo indivíduo compartilham apenas 17% de espécies, e entre os voluntários, apenas 13% de compartilhamento de mesmas espécies.
- Após lavar as mãos, algumas espécies diminuem, mas outras aumentam, e pouco tempo depois a diversidade de antes da lavagem é restabelecida
- A diversidade nas mãos é três vezes maior que a do antebraço ou do cotovelo, e parece ser maior também que mucosas como o esôfago, boca e intestino
O líder do estudo, Noah Fierer, diz que o vê corpo como um continente de zonas ecológicas microscópicas, com diversidade comparável com o fundo do oceano ou uma floresta tropical. (*Eureka Science news)
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